26/04 - Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial
A hipertensão arterial, também chamada de pressão alta, é uma doença crônica que afeta cerca de um terço da população mundial. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, existem cerca de 13 milhões de pessoas com a doença, que atinge principalmente adultos com mais de 60 anos. Um dos fatores que têm contribuído para o aumento dos casos de hipertensão é o estilo de vida moderno, que envolve maus hábitos alimentares, sedentarismo, obesidade e estresse. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a pressão alta é uma das principais causas de infarto do miocárdio, insuficiência renal e AVC (Acidente Vascular Cerebral). Muitas pessoas nem sabem que têm a doença, até que ela provoque lesões nos órgãos vitais como o coração, os rins e no cérebro. Considera-se hipertensa a pessoa que, medindo a pressão arterial em repouso, apresenta valores iguais ou acima de 14 por 9 (140mmHg X 90mmHg).
Sintomas:
A maioria dos pacientes hipertensos é assintomática. Os sintomas costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
Recomendações:
Apenas tomar os remédios indicados pelo médico não basta para resolver o problema de pressão arterial elevada. É preciso também promover algumas mudanças no estilo de vida, como:
- Comer sal com moderação.
- Adotar uma dieta rica em frutas, cereais integrais e laticínios com baixo teor de gordura.
- Não fumar. Entre outros danos ao organismo, o cigarro estreita o calibre das artérias, o que dificulta ainda mais a circulação do sangue.
- Ter muito cuidado com o estresse, pois é um fator que pode aumentar a pressão arterial. A prática de atividade física, técnicas de relaxamento e psicoterapia podem contribuir para o controle do estresse e da pressão arterial.
- Não interromper o uso da medicação nem diminuir a dosagem por conta própria. Siga as indicações de seu médico e tome os remédios rigorosamente nos horários prescritos.
- Manter o constante monitoramento: é importante medir a pressão arterial com regularidade e anotar os valores, para que seu médico possa avaliar a eficácia do tratamento.
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